Inicialmente, o controle de manutenção de frota pode parecer se enquadrar na categoria de custos com a operação de transportes. Contudo, é importante compreender que o seu caráter preventivo contra danos e acidentes representa, na verdade, uma fonte de economia.
Quem implementa esse tipo de iniciativa percebe que, no decorrer do tempo, é possível aumentar a vida útil da frota e otimizar o consumo de combustível. Por isso, se os seus gastos com os veículos já ultrapassaram o seu orçamento, está na hora de repensar como minimizar os custos operacionais.
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Qual é a importância da manutenção de frotas?
Os veículos de uma transportadora são considerados um dos elementos mais importantes da operação, afinal, eles viabilizam a distribuição de mercadorias pelo modal rodoviário. Estamos falando de todos os tipos de frotas, desde motocicletas para percorrer pequenas distâncias até caminhões que circulam por todo o Brasil.
Com isso, surge a necessidade de implementar cuidados para garantir que a frota está em pleno funcionamento. Isso ocorre devido à sua relação direta com o desempenho de toda a atividade logística, pois a realização de manutenções periódicas está relacionada:
- à conservação da frota;
- à incidência de defeitos;
- à interrupção temporária da operação;
- ao atendimento dos prazos de entrega;
- à ocorrência de acidentes nas estradas.
Sob esse ponto de vista, as ações voltadas para a manutenção preventiva podem ser caracterizadas como uma forma de minimizar os custos de forma significativa.
Como aplicar o controle de manutenção de frota na prática?
Diversos fatores podem comprometer o funcionamento da frota e cabe ao gestor minimizar o seu impacto em todas as etapas do transporte. O excesso de peso da no compartimento de carga, o comportamento do motorista na direção e até mesmo o tráfego nas vias públicas podem ser prejudiciais.
Por isso, listamos 5 dicas para desenvolver uma metodologia de trabalho voltada à preservação deste patrimônio tão relevante.
1. Acompanhe a necessidade de reposição de peças
Muito se fala sobre o momento ideal de realizar a manutenção dos veículos. Contudo, estabelecer uma periodicidade universal pode ser um desafio para os gestores. Cada componente do veículo tem suas próprias particularidades, o que requer a necessidade de um controle rigoroso.
Os pneus, por exemplo, tendem a sofrer um desgaste considerável, já que estão em constante operação. Já os filtros de ar seguem a recomendação do fabricante, utilizando a quilometragem como parâmetro para determinar a necessidade de troca. Portanto, utilize esse momento para fazer um levantamento dos itens que requerem substituição em curto prazo.
2. Crie um check-list de componentes importantes
Uma das formas mais simples de desenvolver o hábito de manter a frota conservada é a criação de um checklist com os principais componentes dos veículos. Por exemplo, entre viagens, é importante anotar a quilometragem percorrida, seja manualmente ou por meio de sistemas.
O estado dos pneus, bem como a sua necessidade de substituição, também podem ser observados com base em registros anteriores. Essa medida fornece dados sobre a sua durabilidade diante das condições das estradas e viagens.
Portanto, os itens que merecem a sua atenção para o bom funcionamento dos veículos são:
- filtros;
- bateria;
- suspensão;
- sistema de freios;
- troca de óleo e fluidos;
- sistema elétrico e lâmpadas;
- cabos, correias e mangueiras.
Assim, é possível elaborar um cronograma que descreve a precisão da necessidade de substituição para extrair o melhor desempenho da frota.
3. Minimize o consumo de combustível
A relação entre veículos em bom estado de conservação e o consumo de combustível é clara. Gestores experientes entendem que quando componentes como velas e cabos de ignição, filtro de ar e sonda lambda funcionam corretamente, a tendência é diminuir o consumo de combustível.
Essa é uma fonte de economia importante, pois o abastecimento da frota representa o maior gasto nas transportadoras. Muitas vezes, defeitos dessa natureza causam problemas de partida e falhas na ignição que aumentam a necessidade de combustível no motor. Além disso, como esses elementos funcionam de forma interligada, é comum que o funcionamento irregular afete outras peças.
4. Adote a manutenção preventiva
O ditado que afirma que prevenir é melhor do que remediar tem um fundo de verdade no que diz respeito à gestão de frotas. Nesse cenário, o custo da manutenção corretiva — aquela que acontece após o dano — custa significativamente mais do que a manutenção preventiva.
Por exemplo, se o defeito ocorrer durante o trajeto, o motorista fica em uma situação complicada, pois nem sempre é possível localizar profissionais para realizar reparos de urgência.
Caso não seja possível prosseguir com a viagem, a empresa deverá arcar com os custos de disponibilizar outro veículo para concluir as entregas. Todo esse processo leva tempo, o que causa atraso no envio das mercadorias. Além disso, o conserto depende da disponibilidade de peças, o que pode levar vários dias para serem obtidas.
Nesse período, o veículo vai permanecer ocioso, aumentando os custos e sobrecarregando os demais motoristas que devem manter o cronograma de entrega.
5. Conte com o suporte da tecnologia
Processos se tornam cada vez mais precisos e confiáveis com a utilização de ferramentas informatizadas e com a gestão de frotas não poderia ser diferente. Essa é uma alternativa de investimento para quem deseja utilizar a automação como aliada com o intuito de:
- agilizar processos;
- controlar o estoque de peças;
- avaliar os gastos com a frota;
- mensurar indicadores de desempenho;
- vistoriar peças e equipamentos importantes.
Com isso, a sua empresa se torna cada vez mais qualificada e profissionaliza os serviços de frete prestados. Tal investimento é uma fonte de melhoria que contribui para fortalecer a relação com clientes e conquistar mais espaço no mercado.
A nossa proposta com a criação deste artigo foi reforçar que, executado de forma contínua, o controle de manutenção de frota pode trazer resultados positivos. Independentemente de qual seja a situação da sua empresa, se conta com oficina própria ou se terceiriza esses serviços, é importante manter a gestão no ambiente interno.
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